quinta-feira, 12 de novembro de 2009

"Outra vez encontrei as palavras que acredito, pelo menos por agora, descreverem o que estou sentindo e passando: "Nao foi uma epopeia, nao foi uma aventura, nem desafiante foi. Foi um retiro, um exilio, um dialogar consigo mesmo em tom cordial. Foi como a paz deve ser." São linhas do Diogo, um bom amigo que está na Índia.
Linhas mais do que inspiradoras; são sinceras e brilhantes...
Agradeço mais uma vez, pela sorte de ler tais palavras, pela beleza das mesmas e pelo fato de conseguir discernir o significado destas. Por perceber que não é difícil ficar em paz, apesar da teimosia que sempre criamos, basta querer.
Basta deixar a boca sorrir quando ela assim quiser. Deixar os olhos chorarem quando for inevitável, sem heroísmos ou ataques de orgulho. Basta deixar nossa voz agir livre, seja para gritar a plenos pulmões, soltar asneiras e gargalhadas ou sussurrar carinhos.
Basta permitir que a vida siga, plácida e luminosa, por dentro e através de nós, sem erguer muros e sem cruzar os braços.
Olhar para onde quer que a vista deseje, até além do alcançe físico, perscrutando o inverossímil e o irreal. Espiando os sonhos alheios, as lembranças de todos. Cerrando os olhos para o brilho de uma surpresa.
Fazer tudo que possa surgir no horizonte das mudanças de rumo."

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