"No fim das contas, ainda não entendo nada. E sei que não vou entender nunca. Mas não faz diferença, também, se eu descobrisse como funciona e resolvesse contar a alguém, será que entenderiam?
No fim das contas é tudo igual. Igual e completamente díspar ao mesmo tempo.
Não dá pra querer entender aquilo que foi feito para não ser entendido, mas sim, descoberto, aprendido aos poucos, de forma que nunca nos lembremos da lição passada; que nunca consigamos juntar todas as partes que já temos e montar, ao menos, um esboço.
O importante é seguir, seja sonhando ou acordado, sóbrio ou quimicamente alterado, tenso ou plácido.
E nada de ficar olhando para trás o tempo todo..."
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