"Enquanto começo a escrever, a merda do facebook está carregando, com todas as promessas de contato e socialidade que nenhuma realidade poderiam te oferecer.
Depois de tantas coisas, confrontando tantas outras coisas, você vê que nada disso te satisfez ou te satisfará. Você vê que é hora de parar de tentar, parar de insistir nisso tudo.
Parece que é hora de admitir sua condição. Que é tempo de se dedicar a aquelas verdades que te confrontam quando tudo que achamos e nos foi dito ser possível, assumindo a veracidade de que nada disso que lhe dizem, sugerem, estimulam ou torçam, seja real.
Talvez seja hora de se botar nos eixos, admitindo a falta cotidiana que somos, aceitando a carência diária que nos preenche. Seria, talvez ideal, reconhecer nossa fraqueza e incapacidade, de poder chegar a quem quer que achemos merecer, e dizer que gostaríamos de estar perto, fazer parte, tocar junto, mútuo.
Não sei o que se passa, não faço a mínima idéia. Gostaria de ter perspicácia ao menos para perceber essas sutilezas e de poder tomar a frente, fazer acontecer da forma que acredito ser digno, respeitoso, sincero.
Gostaria que fosse menos difícil entender as pessoas, e que fosse, igualmente capaz de dizer algo que as suprisse."
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