Me entristece não ligar e imaginar o sim
Me desnorteia lembrar do bom
Me desanima olhar pra mim
O dia que passa sem alguém
A noite, de estrelas, com ninguém
A nova ordem que se repete
A velha melancolia que se apresenta
Uma tentativa falha de traduzir em poesia algo que nem eu soube digerir. Outra tarde vazia, meio vazia, com e sem vontades, com e sem sorrisos.
Uma necessidade de atenção que transita entre a carência e a infantilidade, que me divide entre análises e abandonos de realidade. Necessidade de conversa que nem sempre se supre com o que tenho em mãos. Necessidade da conversa viva, física, palpável. Carência de abraços, que lembro não ser só minha. Carência de coragem, talvez.
Mas ao mesmo tempo, confusão dentro da cabeça, enjoada que te cutuca. Medo de ligar, ouvir o que não se deseja e piorar por isso. Medo de não ligar e despediçar uma boa hora, uma boa conversa.
Escrever linhas medíocres como forma de dar vazão. Escrever tédio em linhas feias."
Hey babe, don´t worry. We never know, we never know.
ResponderExcluirTouch yourself, and you´ll touch the world.
Pay attention, watch the tree of life.
And you will never know.