sábado, 29 de maio de 2010

Gato morto

"Hoje assisti a um monte de vídeos de internet, desde os que me fizeram gargalhar, passando pelos que me fizeram "fofuchar" e culminando fim de noite, num que me fez chorar. Chorar por constatação e por indignação. Chorar fundo e doído e sozinho.
Constatação por saber que onde estamos é ruim, egoísta e insensível. Indignação por constatar (sim, tem conexão com a constatação anterior) que existem pessoas que ainda pensam de maneiras medievais, irrevogáveis e incompatíveis com nosso ser, nosso fazer. Indignação por ver que a vida ainda exerce seu poder de "tapa na cara" de quem pára para assisti-la, não sobre quem a examina ou descreve sua sequência.
A vida, nós e os outros, todos eles, na árvore, recinto, home range ou planeta, pulsa e nos impele a lembrá-la. A toda hora. Ela não se importa que olhemos seus prodígios e nos surpreeendamos a cada passo. Ela sabe como nos sentimos. A vida nos sente e nos guia, por meio de cavernas escuras e vales floridos, ou por misturas de ambos e algo mais que não saberia explicar ou discriminar Algo que eu não me atrevo a fazer.
A vida nos pede que lembremos dela."

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