"Ele anda meio que querendo que tudo se foda. Que se explodam convenções e estatutos. Mesmo que tais caracteres sejam seguidos à risca todos os dias. Por ele e por outros. Já explodiu vários, de falar mal da vida dos outros a parar de querer desesperadamente uma namorada ou alguém. Deixou de nutrir expectativas quanto a um futuro - próxio ou distante, que nunca terá como saber se vai haver; já que, vislumbrando ou divagando um futuro faz, invariavelmente com que este mude. O rumo potencial das coisas é sempre invisível, obscuro. Mas teimamos em repetir os "E se..." diários.
Ele gostaria de seguir, com calma, em direção às suas tarefas conhecidas, sem temor ou espera por paisagens seguintes, por possibilidades. Quer só ir, seguir o caminho, ser a flecha, o alvo e a trajetória, tudo numa coisa só, se é que isso é possível.
Quer parar de sentir-se cansado, esgotado, esmagado. Quer sentir-se e só.
E espera que isso baste."
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